sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Acampamento Unifesp: Monção de apoio as universidades mobilizadas.



Isso não é apenas uma moção de apoio, mas um chamado à luta unificada pela total reestruturação do poder na universidade.

Os estudantes da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) estão acampados na frente da reitoria, reivindicando principalmente a participação efetiva dos estudantes nos órgão de deliberação da universidade, com o intuito de transformar esta, que está falida e não produz mais conhecimento útil para o desenvolvimento da humanidade, atendendo apenas a uma lógica de mercado que só visa obter lucro para a classe burguesa. Isso fica muito claro se observarmos a quantidade de capital privado que é “injetado” nas pesquisas das universidades, como se fossem investimentos em bolsas de valores. Enquanto isso, as salas de aulas das estão caindo aos pedaços, há falta de professores e não existe assistência estudantil de verdade.

Por isso apoiamos a luta dos companheiros da UERJ, UFSJ, Uncisal, Unir, UFF, UENF, por entendermos que é preciso construir a unidade na luta do movimento estudantil para reivindicarmos a proporcionalidade nos órgão de deliberação da universidade, pois somente os estudantes, que são os menos atrelados à burocracia universitária, ao lado dos trabalhadores em defesa do poder popular, podem enfim mudar os rumos da universidade.

A proporcionalidade (governo tripartite) é o autogoverno proporcional aos três setores que compõe a universidade: professores funcionários e estudantes. Esta proposta garante representação real da base que compõe a comunidade acadêmica. Diferentemente da paridade, que não passa de uma farsa mascarada de democracia. A paridade mantém a eleição e a lista tríplice, além disso, o voto de estudantes e funcionários continua valendo menos do que o dos docentes. Isso porque o calculo é feito em cima do total de integrantes de cada segmento, portanto na universidade, onde a maioria é de estudantes, a porcentagem que lhe é referida é dividida em muito mais membros, fragmentando o peso do voto.

Chamamos a todos a levar a discussão da estrutura de poder na universidade, atualmente imposta pelo governo e que é o principal gerador dos problemas apresentados, como a falta de assistência estudantil, professores, infra-estrutura e o autoritarismo dos docentes, entre outras coisas.

Acampados Vila fora CONSU, Unifesp – São Paulo, 15 de setembro de 2008.

Fonte:http://www.acampamentounifesp.blogspot.com/

Paralização do estudantes de Serviço Social UFF

Carta Aberta dos Estudantes de Serviço Social/UFF

Após o colegiado ampliado de 16 de setembro, onde foi muito debatido entre
estudantes e professores sobre a implementação do REUNI via ESCOLAS E
INSTITUTOS, os estudantes reafirmaram sua posição contraria a este decreto e
também, contra todas suas implicações na universidade publica. Isso significa
que não cairemos na chantagem do governo, que tenta impor as metas do REUNI
sobre a precarização da educação publica.
Sofremos com a falta de professores e assistência estudantil, mas isso não
significa que devemos ceder e aceitar as migalhas oferecidas pelo MEC, a efeito
do que ocorre com ampliação de vaga de apenas dois professores oferecidos dentro
das imposições do REUNI .Não entendemos que este decreto está em disputa, mas
sim que somos contrários a ele, pois representa um ataque a educação.
A expansão da universidade não pode ser excludente e nem pode ser acompanhada
da precarização do trabalho, portanto, sem discutir o acesso livre e o fim do
vestibular estamos colaborando com a lógica excludente da universidade elitista,
assim como se superlotamos as salas de aula estaremos precarizando o trabalho
dos docente e servidores.
É preciso resistir contra os ataques do governo neoliberal e a hora de nos
mobilizarmos unidos, É AGORA!
Queremos sim professores e condições de estudar, assim como queremos que os
trabalhadores possam estar dentro da universidade e que esta, esteja a seu
serviço.
Porém entendemos que com o REUNI isso não é possível, pelo contrario, é uma
afronta, uma tentativa de retirar nossos direitos.
E o que fazer nesse momento, se calar e buscar uma solução administrativa que
amenize a situação?
NÃO! Devemos confiar na força do movimento pois, cair na chantagem é aceitar a
derrota.
Por essa razão estamos paralisando a escola de serviço social e continuaremos
na luta CONTRA O REUNI E POR UMA UNIVERSIDADE A SERVIÇO DOS TRABALHADORES!

ABAIXO O REUNI!
SEJA REALISTA EXIJA O IMPOSSÍVEL!
ATÉ A VITÓRIA!

Diretório Acadêmico Maria Kiehl