quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SESOEMLUTA INFORMA:NÃO VOTE NESTA ELEIÇÃO DE (D.A) NO SERVIÇO SOCIAL-UFF (DAMK)!!

POR UMA OPOSIÇÃO CLASSISTA E COMBATIVA NA DISPUTA PELO DAMK!


Há tempos, nós estudantes percebemos que o movimento estudantil vem passando por um processo desmobilização, mesmo sabendo dos avanços de precarisação via REUNI (Reforma Universitária) vem avançando real e subjetivamente.

A Escola de Serviço Social- UFF vem refletindo este processo de precarisação em meio a bebedouros com defeitos, professores trabalhando sob forma de contrato, falta de bolsas para os estudantes, limitado acesso a assistência estudantil e agora lotação do bandejão (R.U), principalemnte  no almoço. Mesmo sabendo dessas condições não podemos permanecer na apatia, pois assim não valem de nada as ferramentas teóricas e críticas proporcionadas pelo serviço social que facilitam desdobrar o complexo processo de precarisação advindas do neoliberalismo.
Sabemos que o governo (PT/PC do B) em nada contribui com as lutas, pois age com o propósito de paralisação das mesmas através da cooptação das lideranças dos movimentos sociais para trabalhar dentro da burocracia do governo, se focando nas práticas assistencialistas/reformistas como o bolsa família, assim como amplia a precarisação dos empregos através de terceirizações e implementadas nas Reformas Neoliberais, ditadas pelo Banco Mundial e o FMI.

Contudo, o Movimento Estudantil (M.E) não é diferente, pois a entidade nacional de estudantes, no caso a União Nacional de Estudantes (UNE), serve como correia de transmissão desse governo e por isso deixou a “expansão” falaciosa do REUNI ser aprovada. 
Ao invés de aglomerar,subsidiar e chamar os estudantes para luta, fez propaganda da Reforma Universitária do governo, indo inclusive para o embate físico em muitos momentos para defender essa medida governista.
O Coletivo Serviço Social em Luta entende que a UNE já esta comprada (aparelhada) e a disputa dentro da entidade é equivocada e se resumirá na disputa de cargos burocráticos, que legitimam  através do voto uma entidade que não representa os estudantes.
Entendemos que o M.E deva ter uma representação que reflita e estimule a reflexão dos estudantes trabalhadores para a luta. Mas infelizmente não aprovamos o processo de formação da ANEL puxada pelo PSTU. Pois o Congresso Nacional de Estudantes (CNE) não teve um dialogo real com os estudantes em suas escolas/faculdades (base), sem esquecer que ANEL aceita a integração organizações que disputam os cargos da UNE, o que na prática representa uma falsa ruptura com esta entidade falida. Essa débil proposta acaba por ficar a reboque de uma agenda reformista, esperando que os oportunistas do Psol venham compor. Esse debate é presente em nosso curso (Seso), pois são linhas políticas de atuação que estão em jogo. Devemos negar o legalismo e o cupulismo típico de partidos “eleitoreiros”, correntes, governistas, reformistas e partir para a Ação Direta.
 
A luta estudantil não pode ser entendida isoladamente e por isso afirmamos nosso papel enquanto fração da classe proletária. Isso é importante para entendermos que a classe deve se unir contra governos, patrões e pelegos, que freiam o movimento e hoje a UNE, UBES, CUT, CTB... são estes pelegos, portanto inimigos! Não aceitamos a união com esses setores, pois seria um tiro no pé, um atraso para um trabalho tão difícil. Esta união sem princípios é a representação do colaboracionismo de classe e o retrocesso do movimento estudantil, sindical ou popular. A Chapa 1, agora se apresenta com membros tanto da ANEL, como da OE-UNE e isto é o reflexo da fragilidade no combate a própria UNE e a tentativa equivocada de unificar o que aparentemente seriam projetos diferentes.
Avaliamos que o processo de apatia não tem culpa total na conjuntura, mas na prática reformista que leva todas as lutas a disputa legalista nos espaços oficiais da universidade, ignorando o poder que os estudantes podem ter e com isso nos tornamos reféns dos ataques do governo. Pois sempre que surge uma Ação do protagonismo estudantil temos a esterilização da luta encaminhada por organizações internas do PSTU/PSOL para lutar nos espaços anti-democrático do Conselho Universitário (CUV) ou no fatalismo da própria eleição “ burguesa (Prefeituras, Govs.estaduais e Presidência).

A cultura de poucas assembléias, normas e siglas que não são dialogadas com a base dos estudantes afastam da luta. Temos como exemplo o próprio DCE-UFF, que é majoritariamente composto por setores do PSOL, que não avançam em nenhuma luta, apenas apostam na burocracia e na mentira. Este mesmo grupo é representado pela chapa 2, na disputa pelo DAMK, dizendo-se “oposição” e na verdade isso não é oposição, mas o continuísmo da desmobilização, burocracia e cupulismo legalista, que faz acordos com reitorias e freia as lutas estudantis.
Desse modo, acreditamos que os estudantes precisam participar do processo de formação política de decisões em assembléias comunitárias, de gestão coletiva que formará as coordenações abertas por área de luta com mandatos imperativos e revogáveis para que os coordenadores sigam a linha decidida pela assembléia assim como as decisões coletivas no diretório acadêmico, caso contrário serão destituídos.
O Seso em Luta reconhece a necessidade de uma entidade de base (DAs, CAs) que estimule os estudantes para reivindicar a melhora nas condições de ensino. No nosso curso (Seso), temos reivindicações específicas de grande importância como questões do estágio, Xerox, a falta de professores e tec. Administrativos, laboratório de informática, dentre outros. Mas temos que entender que as vitórias só serão conquistadas travando-se uma luta política e para isso precisamos saber qual o nosso método de intervenção, como estaremos organizados e fortes para avançar seja com as pautas específicas ou as mais gerais.

O Coletivo Serviço Social em Luta é um movimento de estudantes que entendem que somente se colocando independentes dos governos, reitorias, diretorias pelegas e partidos eleitoreiros é que podemos enfrentar os ataques constantes que a universidade pública e a educação como um todo, sofrem hoje.
Dessa forma, colocamos-nos a tarefa de construir debates, fomentando discussões de conjuntura, concepção de movimento e apontar formas de luta, partindo da defesa da Democracia Direta e o método da Ação Direta. Pois estes são elementos imprescindíveis para se travar as lutas junto dos estudantes com caráter combativo e de classe que não se conformam com o sucateamento e mercantilização da educação dentre outras imposições pelo governo neoliberal de Lula e seus aliados.

Sendo assim defendemos que os estudantes podem e devem participar de forma igualitária nos espaços de luta, sem depender de direções que ditam simplesmente o que será feito. Possibilitando DAs e CAs militantes todos os dias do ano e não somente em momentos de eleição, ou seja: entendemos que é necessário encontrarmos mecanismos de mobilização dos estudantes respeitando as condições objetivas de cada um para que participem efetivamente das decisões e da luta concreta. Pois a experiência das ações nos dá condições para impulsionar o movimento entendendo sua dinâmica e por isso não podemos aguardar o momento em que o movimento apresente por si só uma “consciência estudantil” para construirmos espaços de Democracia Direta, isso é tarefa que deve ser construída já, indo na contramão de cargos estudantis que perpetuam um movimento formado por acordos entre cúpulas. 
Nós do Coletivo Seso em Luta não concordamos com a superficialidade gerada pela simples disputa por cargos para compor uma gestão o que não impede de participar de uma disputa pela entidade de base, mas isso significa que para nós a mobilização, apontando a centralidade na ação é o mais importante. A organização deve ser a primeira tarefa de todos aqueles que pretendem transformar a sociedade e neste sentido é necessário reconstruir o movimento, dando-lhe o caráter combativo e classista, mesmo sabendo que na maioria das vezes não vamos atingir nossos objetivos imediatamente, e sim iremos conquistando reivindicações parciais que somadas, nos levarão mais próximo de nossa causa.

Acreditamos que os diretórios acadêmicos devam servir para aglutinar as idéias e também disputas de concepção de movimento, prontos a impulsionar este a partir das reivindicações coletivas e não onde apenas uma vanguarda será responsável por todo trabalho militante, mas onde cada estudante, inclusive os estudantes trabalhadores possam decidir e assumir tarefas, respondendo por elas e subordinando-se coletivamente.

Fazemos, portanto, um chamado ao “NÃO VOTE” neste momento, pois nos entendemos enquanto sujeitos políticos e não podem impedir a nossa participação na disputa política baseados em tramites burocráticos, principalmente de um estatuto que já deveria ter sido revisto. Nossa participação deve ser garantida por nossas propostas e aceita ou não pela base, assim como a forma de organização do próprio DAMK. Queremos a disputa sincera de todos os sujeitos políticos e seus programas, para que a base decida.

Abaixo a burocracia!
NÃO AO MAIS DO MESMO NO DAMK TODOS OS ANOS !!
                  BOICOTARAM A INSCRIÇÃO DA CHAPA CHAPA 3 !!

2 comentários:

Thiago Sobral disse...

não entendi pq boicotaram a inscrição da chapa? como foi isso?

Anônimo disse...

Bom ...
Marcarmos em assembléia de estudante de serviço social da uff-Niterói para terminar em reunião as pautas que faltavam na próxima semana, no caso eleições e avaliação da gestão sem dia certo.
Mas frisando que seria na outra semana que calhou de cair na semana acadêmica da uff onde a escola de serviço social se encontrava esvaziada.

Ligamos nesta semana para saber com o pessoal da gestão sobre o dia que disse que não sabia deixando entender vagamente que seria adiada.

Na semana seguinte a da Acadêmica da uff, a gestão que terminou seu mandato em outubro deste ano/2010, mas que não entregou composta por integrantes do coletivo “Não vou me Adaptar” (PSTU) e o outro coletivo correligionário que não é da gestão “Estudantes em Construção” (PSOL/LSR) fizeram essa reunião marcando num dia (quinta) e realizando no outro (sexta) sem uma justa divulgação, detalhe dos dia em que a escola esta mais vazia, ainda mais em final de período.

Eles confeccionaram um edital junto da comissão eleitoral composta por uma simpatizante e outra militante desligada “temporariamente” do PSTU que se basearam no estatuto da escola que já deveria ser revisto em Maio de 2010, e assim foi feito sem a devida divulgação e a consulta dos estudantes aparelhando a composição de chapas, que dizer, com doze nomes, datas em cima da hora entre outros documentos.

Os dois coletivos acima ”Não vou me adaptar/PSTU e Estudantes em construção/PSOL “com a faca e o queijo na mão”formaram o edital e a chapa 1.

No mesmo período de inscrição de chapas até a data limite (final de Novembro), o Rio de Janeiro passava por problemas de segurança impedindo as pessoas de transitarem pela cidade.

Pedimos um prazo a mais para entregar os documentos que faltavam devido instabilidade de segurança nas ruas mencionado acima. Mesmo assim foi negado ao SesoemLuta de apresentarmos toda documentação necessária elaborada em cima da hora pela comissão eleitoral.

Não pudemos apresentar nosso programa de Gestão Coletiva com mandatos imperativos e revogáveis e demais posições.

Contudo, que foi liberado ao coletivo “Não vamos pagar nada”(PSOL/Enlace) horas antes devido ter alguma coisa a mais que nos e pertencerem ao PSOL. Mesmo sem ter a documentação completa exigida no edital, formando assim a chapa 2.

Coletivo esse que se beneficiou da inscrição “brecha por debaixo do pano” e também pressionou para não liberar nossa inscrição.

A comissão eleitoral alegou junto das outras chapas que deveriam seguir estatuto que cobrava a papelada completa, estatuto esse que já deveria ser revisto e a gestão sido entregue.

Em outras palavras, a burocracia só é vista quando os beneficia.

Pois já estava claro que se esconderam atrás da BUROCRÁCIA para impedir a inscrição de nossa chapa, logo empobrecendo o debate com só duas chapas, ao invés de proporcionar um debate mais amplo e democrático para os estudantes de serviço social da uff- Niterói.

O Lamentávell inicio e resultado de todo este processo despolitizado resultou num tiro no próprio pé da chapa 1 que perdeu.

Mesmo que as duas chapas contenham organizações que legitimam a UNE sentimos a certeza do refluxo/atraso do Movimento de Estudantes de Serviço Social (MESS), onde a chapa 2 vencedora puxará delegados para os Congressos da UNE e a certeza da já comprovada na inércia do DCE-uff sendo majoritariamente dirigido pelo mesmo coletivo chapa vencedora (Enlace).

OBS: Contraditoriamente as duas chapas inscritas, o Estatuto dos estudantes Serviço Social uff (DAMK) e da ENESSO não reconhecem atualmente a União Nacional dos Estudantes - UNE.

O governo se sente cada vez mais tranqüilo quando vê que este perfil de organização estar ligado a qualquer luta equivocada dentro da aparelhada UNE (PT/PC do B).

A burguesia ri a toa sabendo que seus representantes podem botar dessa forma o REUNI parte dois, três, quatro...

Pois a UNE já esta o seu favor!!!

Ps: Peço desculpas na demora do esclarecimentos, pois continuo atribulado em meio de tarefas com a família, com a bolsa de pesquisa, a graduação e militância.